Para evitar dores indesejadas e até um problema mais grave, além de uma bike bem estruturada, você também deve avaliar a sua postura sobre a bicicleta.
Não é raro a gente receber queixas de ciclistas que apresentam dores em várias partes do corpo após começarem a pedalar. E logo são induzidos a pensar que o problema está na qualidade da bike…
Mas calma aí que existem outras razões para esses acontecimentos e sua postura pode ser uma delas. Acredite, alguns cuidados relacionados à postura podem mudar radicalmente a qualidade do seu pedal!
Dentre as partes do corpo mais prejudicadas pela postura ruim estão:
Joelhos: Se flexionados ou esticados além do limite.
Coluna: Se obrigada a enfrentar um esforço muito maior que o tolerado.
Quadris: Se submetidos a fortes impactos.
Saiba como a postura influencia o seu desempenho durante os giros
Ninguém merece ter sua atividade de lazer transformada num pesadelo motivado por desconfortos e problemas musculares. Quando a postura se desajeita, acontece um ‘efeito dominó’ no seu desempenho e o giro deixa de ser satisfatório.
Dores surgem, os movimentos ficam limitados, você se cansa facilmente e: adeus, performance.
Velocidade, resistência física e a agressividade da sua bike nas estradas tem tudo a ver com a postura!
Veja como o nosso corpo é mesmo uma máquina que trabalha todas as suas partes em conjunto… Você sabia que no momento em que estamos pedalando, nossa coluna cumpre com o papel de controlar os movimentos da região pélvica?
E mais, a pelvis é a área do corpo responsável por não permitir o esforço desnecessário dos músculos do quadril. Mas, se o ciclista vacilar na postura, pode colocar tudo a perder e ainda prejudicar seus movimentos9
Além disso, a posição inadequada do nosso corpo afeta também o funcionamento do diafragma. Então se perceber uma certa ‘fadiga’ fora do comum ou até mesmo dificuldades de respirar enquanto pedala, fique alerta.
Alguns itens da bike são determinantes para que tenha uma postura ‘ok’. Certifique-se bem dos seguintes detalhes:
Tamanho do quadro: Saiba escolher o quadro ideal para a sua altura e o seu peso. Um quadro grande ou pequeno demais pra você é uma sentença de futuros problemas… Veja abaixo os tamanhos recomendados para cada medida:
Observação: Mesmo seguindo as recomendações da tabela, a gente sempre recomenda que o ciclista faça o Bike Fit para ter mais precisão e não correr o risco de errar na escolha do quadro.
Altura do canote e selim: O canote e o selim da bike precisam estar ajustados perfeitamente de acordo com a sua altura. Esses são um dos principais causadores de desconforto no pedal caso não sejam devidamente adaptados sob medida. Temos um artigo bem específico sobre escolha e ajuste dessa dupla aqui no blog!
Pisada: O correto é que posicione a parte que a gente chama de “bola/peito do pé” (logo abaixo do dedão) sobre o pedal. Nada de pedalar com as pontas do pé ou com a região do calcanhar, tá errado. Evite tensões desnecessárias.
Guidão: A altura do guidão vai influenciar na quantidade de peso que o ciclista depositará sobre a bike. Mas esse detalhe vai depender do seu objetivo e da modalidade de ciclismo.
Por exemplo, um guidão mais alto (equiparando com o selim) pode ser bom pra quem deseja ter uma bike mais ‘manobrável’ estradas com muitas descidas.
Um guidão mais baixo favorece o controle ainda maior do ciclista com o seu peso sobre a parte dianteira da bike. Nesse caso, o ciclista deve analisar bem qual postura será favorável para o seu desempenho, conforme o estilo de ciclismo adotado.
Anotou as dicas? Agora é só ajeitar a magrela e se aventurar por aí.
Valeu, tamo junto!