Nada como pilotar uma bike zero km, naquela fase em que tudo está perfeitamente ajustado e sem nenhum desgaste, funcionando exatamente como previu o fabricante…
Mas a realidade é que nada dura para sempre e, com o passar dos quilômetros, sua máquina vai deixar de funcionar “como antigamente”.
A boa notícia é que, felizmente, existem algumas mudanças que apesar de simples, fazem uma enorme diferença no comportamento, no conforto e no funcionamento da sua bike.
Bora saber mais? Então confira as dicas abaixo:
1 – Limpeza e lubrificação
De cara, o melhor ponto de partida para renovar a bike é dar um bom banho nela. Para isso, siga as dicas neste artigo com 6 passos para lavar a bicicleta. Lembre-se que lavar a bike é bem simples, desde que você tenha um espaço adequado para isso.
Para obter o melhor resultado, utilize sempre produtos de limpeza indicados para bicicletas. Pode parecer que não, mas até mesmo o detergente de cozinha ou o sabão em pó podem conter substâncias que prejudicam metais, borrachas e a resina do carbono – por isso, opte por produtos de limpeza como o Lava & Limpa Ultraconcentrado.
Ao lavar a bike, dê uma atenção especial à transmissão. Limpe bem a corrente com uma escova, esfregue a coroa para tirar toda a sujeira, fazendo o mesmo com o cassete. Usando uma escova de cerdas duras e aplicando o Lava & Limpa, tente tirar todos as sujeiras da transmissão da bicicleta. Depois, aplique uma gota de Cera Lubrificante em cada elo da corrente.
2 – Cabos e Conduítes novos
Câmbios, travas de suspensão, alavancas de canotes retráteis e até mesmo os freios de bikes mais simples ou antigas funcionam com um cabo de aço passado por dentro de um conduíte. Com o tempo, a entrada de sujeira acaba aumentando drasticamente o atrito interno desse sistema e, então, nada mais funciona corretamente.
Raramente é possível limpar um conduíte por dentro e, via de regra, qualquer solução neste sentido é temporária.
Porém, ao trocar os cabos e conduítes por um conjunto novo, todos os comandos da bike voltam a ficar super macios e precisos. A diferença realmente é perceptível e, em muitos casos, só isso basta para fazer um câmbio voltar a funcionar corretamente, desde que nada esteja torto ou danificado.
Mas se for fazer isso, opte sempre por cabos e conduítes de qualidade comprovada, que recebem tratamento anti-aderente para reduzir ainda mais o atrito interno.
3 – Novas roldanas no câmbio
Por ficar escondida e ter um desgaste bem gradativo, a roldana é outro componente que costuma acabar sem que o dono da bike perceba. Aí, aos poucos, as trocas começam a perder precisão, sempre pedindo aquele “empurrãozinho” a mais para engatar.
Nesses casos, muitas vezes um jogo novo de roldanas faz tudo voltar a funcionar corretamente, com as trocas recuperando boa parte daquela “crocância” original. A JPP oferece uma grande linha de roldanas para câmbios de bicicleta, inclusive com opções para Grupos Shimano de 12 velocidades, e também para grupos SRAM 12 marchas.
4 – Manoplas
A manopla é um dos pontos de contato mais importantes da bicicleta e, de quebra, ela ainda fica na sua cara o tempo inteiro. Por isso, é praticamente impossível não reparar em uma manopla feia, gasta ou rasgada.
Na hora da troca, existem diversas opções diferentes, uma para cada tipo de ciclista. Para quem curte o baixo peso, a manopla Light é a melhor pedida, com a versão com trava BT1001 sendo indicada para quem precisa de mais segurança contra giros, especialmente no molhado.
Manoplas Ergonômicas como a Promend GR-504 são indicadas para quem passa muito tempo segurando no guidão na mesma posição, sendo especialmente indicadas para melhorar o conforto em bikes urbanas e em cicloviagens – para trilhas mais técnicas, o desenho acaba dificultando encaixar as mãos em várias posições no guidão.
Se você busca bastante durabilidade, grip seguro e um visual diferenciado, a TSW com anel duplo de trava possui três opções de cores.
5 – Pneus
Embora não seja um item super barato, pneus novos fazem uma enorme diferença na pilotagem da sua bike. Mas, aqui existe um segredinho que você pode usar: compre apenas um pneu novo e coloque na dianteira, passando o seu dianteiro atual para a traseira.
Isso porque, normalmente o pneu traseiro se desgasta mais rápido e, na hora do upgrade, o melhor a se fazer é investir em um modelo mais agressivo, que vai ajudar bastante a melhorar o controle da bike nas curvas.
O Arysun Mount Bona, por exemplo, tem um ótimo desempenho, com um dos melhores custos-benefício do mercado. Com rolagem rápida, ótima aderência, bom volume interno e comportamento previsível, ele é um excelente pneu dianteiro para trilhas variadas.
6 – Regulagens e revisão
Uma ótima sugestão é levar sua bike em um mecânico de confiança para fazer uma revisão geral. Às vezes, lubrificar componentes como cubos, pedais e movimento central faz uma enorme diferença.
Além disso, é super importante fazer a revisão na suspensão da bicicleta, um dos componentes mais delicados e importantes da bike, mas que sempre acaba com a manutenção negligenciada.
Por isso, fique de olho nos cuidados com a sua bike, troque os componentes certos no momento correto e curta bastante suas pedaladas.
Valeu e até a próxima!